quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Corumbau lugarejo deserto no sul da Bahia

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O nome não poderia ser outro: Corumbau, que na língua Pataxó significa "lugar distante" ou "longe de tudo". É assim que nos sentimos quando vistamos este pedacinho de terra situado no sul da Bahia. Quase isolado do mundo, com acesso por uma estradinha de terra, Corumbau é o lugar prefeito para descansar e esquecer da vida agitada das cidades.


Os 15km de praias totalmente desertas terminam no encontro do rio Corumbau com o mar. Um dos locais mais bonitos da região é formado por uma ponta de areia que avança mar adento por cerca de 500 metros na maré baixa. O contraste do dourado da areia fina com o infinito azul do mar dá a sensação de estarmos em uma região remota. Para compor o cenário, um colar de recifes de mais de 1km forma piscinas naturais. Coqueiros e falésias completam esse paraíso ecológico.

É na Ponta do Corumbau que se localiza a vila de pescadores. Algumas pousadas e restaurantes também ocupam o local, um dos melhores lugares para o banho, na companhia de peixes que ficam represados nas poças da maré baixa. Nadar no mar azulado, andar pelos vários quilômetros de praias desabitadas, admirar as falésias, cavalgar, andar de caiaque no rio ou, simplesmente, descansar bastante. O programa em Corumbau tem um resultado certeiro: não há quem não relaxe em meio a tanta natureza semi-virgem.

Talvez por não ser tão fácil chegar nesse "lugar distante", Corumbau permaneça ainda hoje uma das praias mais preservadas do litoral baiano. O percurso inclui parada em Porto Seguro, viagem de jipe para Caraíva e viagem de barco até a Ponta de Corumbau, ou pode-se seguir via carro de Porto Seguro até a vila. São 220km, sendo os últimos 60 em estrada de barro. Quem puder pagar, pode ter uma viagem bem mais confortável (e rápida, cerca de 25 minutos) em aviões fretados.

Mas quem pensa que nesse cantinho do mundo não há conforto, se engana. Aqui estão algumas das mais luxuosas pousadas do país: uma combinação equilibrada de luxo e rusticidade para quem pode pagar. A preços mais em conta, pousadas situadas na vila recebem turistas que não abrem mão de conhecer essa praia quase intocada. Algo imperdível para quem gosta de natureza. Corumbau é um dos locais mais belos desse planeta, um lugar para ficar marcado na memória de quem passa por aqui.
Passeios

Que tal separar alguns dias, deixar a praia deserta de lado e visitar as redondezas de Corumbau? Ou curtir um dia no rio? Há algumas opções de passeios.

Aldeia Pataxó: vale a pena conhecer a comunidade Pataxó que vive em uma aldeia do outro lado do rio. Aí é possível comprar o típico artesanato indígena.
Rio Corumbau: há opções de passeios de caiaque, barco ou canoas nas águas calmas do rio ou de caminhadas mangue a dentro

Barra do Cahy: há 12km de Corumbau, a Barra do Cahy é considerado por alguns estudiosos como primeiro local onde Pedro Álvares Cabral teria tentado aportar. Mais do que pelo valor histórico, a visita a esse lugar vale pelo cenário espetacular, repleto de falésias. O passeio pode ser feito de barco.

Monte Pascoal: segundo historiadores, o morro foi o primeiro ponto avistado pelos portugueses. Vale um passeio na reserva do Parque Nacional do Monte Pascoal, com área de 22.500 hectares de mata atlântica. Do topo do monte, têm-se a visão do mar de um lado e da Serra do Itamaraju do outro. O trajeto é feito de carro e depois caminhada de meio dia com guia indígena.

Recifes: um dos principais atrativos de Corumbau fica por conta dos recifes formados na maré baixa. Aproveite para fazer um passeio de barco até o recife onde é possível mergulhar, ver os peixes e nadar nas piscinas naturais.

Onde ficar

Decidir onde se hospedar pode ser um dos poucos dilemas de quem visita Corumbau. Para o visitante disposto a gastar, o difícil é escolher entre algumas dos melhores hotéis da Bahia, a exemplo do Jocotoka Ecológico Resort (www.jocotoka.com.br), do Hotel Vila Naia (www.vilanaia.com.br) e da Fazenda São Francisco do Corumbau (www.corumbau.com.br). Há pousadas bem mais simples, e bem mais em conta, como a Verabeli (www.pousadaverabeli.com.br), a Tocca do Veludo (www.corumbaunet.com.br) e a Villa Segovia (www.corumbaunet.com.br/sites/vilaseg/), que também tem uma área de camping.
Como chegar
Em linha reta, Corumbau fica a menos de 100km de Porto Seguro. Mas para chegar até lá a viagem pode ser longa, a depender de quanto você quer desembolsar. De carro, são 220km de Porto Seguro a Corumbau - 60km até Eunápolis, onde pega-se a BR 101 na direção sul até Itamaraju. Siga sentido Prado até Guarani. Daí, faltam os últimos 60km de uma estrada de terra. Outra opção é seguir até Caraíva, onde pega-se um jipe e depois uma lancha. Os hotéis oferecem opções de translado em escunas ou aviões fretados. fonte: Uol- Roteiro Turístico

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Perder 24% da área produtiva para recuperar APP e Reserva Legal sairá caro para o Brasil

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Recuperar os déficits de Reserva Legal (RL) e Áreas de Proteção Permanente (APPs) ocupadas com agricultura em áreas produtivas pode custar caro para o Brasil e ser especialmente devastador para a economia de estados e municípios majoritariamente dependentes da atividade agrícola e florestal. A conclusão é do novo estudo produzido pelo coordenador da RedeAgro e diretor geral do ICONE, André Meloni Nassar e do procurador da Fazenda Nacional e autor dos livros Código Florestal Comentado, Curso de Direito Ambiental e Multa Ambiental, Luís Carlos da Silva Moraes, no momento em que se discute o Código Florestal Brasileiro, cuja revisão tramita agora no Senado.


De acordo com a pesquisa, os 64,8 milhões de hectares a recompor com florestas equivalem a 24% da área total em produção no país. Além dos custos estimados para a execução do reflorestamento, que inclui o cultivo, plantio de mudas e cercamento das áreas, há a perda de arrecadação tributária e o encolhimento da renda agrícola em torno de 20,5%.


Segundo o texto, uma redução de 24% na área produtiva acarretará em um encolhimento de 20,5% – cerca de R$ 36,1 bilhões – na renda total gerada pelo setor agropecuário. Por indução, esta diminuição na renda seria responsável por um impacto adicional de R$ 91.9 bilhões nos demais setores da economia, totalizando uma redução de 3,4% no total produzido pelo Brasil em 2005. “Lembrando que o PIB brasileiro cresceu, em termos nominais, 70% de 2005 a 2010, se trazida para valores de 2010, a perda seria de R$ 218 bilhões”, afirma André Nassar.

Efeito dominó

Nassar e Moraes estimam ainda uma provável redução de consumo de mais de R$67,5 bilhões, resultado direto do impacto da perda da renda em setores diversos da economia. Em arrecadação de tributo, seriam 8,5% a menos, reduzindo a carga tributária de 33,83% do PIB para 30,93%. “Os efeitos da retirada desse nível de grandeza da economia têm reflexos inexoráveis, com redução de emprego e renda em toda a cadeia produtiva do agro e que tem a maior parte instalada nos centros urbanos”, diz o estudo. Para estados do chamado Brasil Central, fronteiras agrícolas responsáveis por boa parte da produção de alimentos e fibras do país, como Mato Grosso, Piauí, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima, os efeitos da perda de área produtiva seriam devastadores, com redução significativa do PIB.

“Uma perda de produção agropecuária nas magnitudes estimadas levaria a um atraso econômico dessas regiões, aprofundando, ainda mais, as desigualdades já existentes no Brasil”, diz Nassar, para quem a recuperação de vegetação natural sobre área produtiva puniria com maior vigor aquelas regiões com maior dependência do setor primário, emperrando de vez o processo de diversificação da economia. “Esta conta não será paga apenas no campo. Mesmo nas cidades seus efeitos serão sentidos, na indústria, no comércio e na mesa do consumidor”, conclui.

Fonte.REDEAFRO.ORG.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tartarugas marinhas aparecem doentes em praias de Porto Seguro

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Veterinários suspeitam que animais tenham ingerido lixo no mar.


Nove filhotes já foram devolvidos à natureza.

Tartarugas marinhas (Foto: Divulgação/PAT Ecosmar)Vinte e três tartarugas marinhas apareceram em dois dias, em Porto Seguro, na região sul da Bahia. São sete animais considerados jovens e 16 filhotes. Eles começaram a aparecer na terça-feira (26) ao longo de 15 Km de praia e os últimos animais foram encontrados na quarta (27). Os 16 filhotes encontrados são da espécie tartaruga-de-pente e nove deles já foram devolvidos mar.

Segundo o órgão de assistência ambiental PAT Ecosmar, os outros animais estão magros, debilitados e não conseguem mergulhar, o que impossibilita que eles se alimentem normalmente.

A suspeita é de que eles sofram de doenças respiratórias e de presença do lixo no estômago e no intestino. Correntes marinhas com águas mais frias podem também causar choque térmico nas espécies. Eles estão recebendo cuidados veterinários e serão soltos no mar assim que recuperarem a saúde.

sábado, 23 de julho de 2011

Cientistas encontram maior quantidade de água do Universo

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Registro foi feito ao redor de buraco negro a 12 bilhões de anos-luz daqui.

Volume de água é 140 trilhões de vezes o dos oceanos da Terra.

Do G1, em São Paulo



 Astrônomos descobriram a maior quantidade de água já registrada no Universo a uma distância de mais de 12 bilhões de anos-luz da Terra. A quantidade de água equivale a 140 trilhões de vezes todo o volume de água nos oceanos de nosso planeta.
A grande quantidade de água se encontra na forma de vapor, em volta de um quasar chamado APM 08279+5255. Um quasar é o núcleo de uma galáxia, confinado num espaço pequeno, em relação à sua massa, que abriga um buraco negro. Nesse quasar específico, há um buraco negro com 20 bilhões de vezes a massa do Sol, que produz uma quantidade de energia equivalente a um quadrilhão de vezes à da nossa estrela.





Ilustração mostra como é a visão de um quasar como o APM 08279+5255 (Foto: Nasa / ESA)A água está em forma de vapor e ajuda a compreender a natureza do quasar. A medição desse vapor e de moléculas de outros tipos, tais como monóxido de carbono, sugerem que há gás suficiente para alimentar o buraco negro até que ele atinja seis vezes seu tamanho.

O gás liberado por esse buraco negro está numa temperatura de 53º C negativos, o que é cinco vezes mais quente que os gases soltos na Via Láctea. O vapor d’água da Via Láctea fica congelado, e também por isso a quantidade de água em nossa galáxia é 4 mil vezes menor que no quasar.


Astrônomos detectam quasar mais distante já encontradoTelescópio Hubble faz foto inédita da galáxia Centauro A“O ambiente em volta desse quasar é muito peculiar e por isso produz essa grande massa de água”, disse Matt Bradford, pesquisador da Nasa. “É mais uma demonstração de que a água é dominante por todo o Universo, mesmo nos tempos mais primórdios”, completou.

A pesquisa foi desenvolvida por dois grupos de astrônomos, formados por cientistas ligados a diversos institutos. A descoberta foi publicada pela revista “Astrophysical Journal Letters”.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tartaruga com mais de cem anos é apreendida com pescadores

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PORTO SEGURO - A partir de denúncia anônima feita à Secretaria de Meio Ambiente de Porto Seguro, por meio do disque denúncia (3268-0558), a equipe de Fiscalização Ambiental flagrou, na manhã desta segunda-feira (04), dois pescadores, no recife da Praia de Pitinga, retirando rede de pesca com tartarugas.



Foram encontradas duas tartarugas já mortas, sendo uma da espécie verde e a outra de pente, essa última encontrada estava desossada.



“A tartaruga verde teria, aproximadamente, mais de cem anos de idade e pesava cerca de 50 quilos”, conta o fiscal, Mackxuel Campeshe.



Os pescadores, ao perceberem a presença dos fiscais, fugiram, deixando no local todo o apetrecho de pesca.



Os répteis foram encaminhados para biopsia no projeto Amiga Tartaruga/Pat Ecosmar. A equipe intensificará o trabalho de fiscalização no local de desova, a fim de coibir a instalação de redes.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Abrolhos: Conheça este Paraiso

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Abrolhos – Foto: Marcello Lourenç

Situado a 70 km de Caravelas, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos é uma ótima opção de viagem. O arquipélago de Abrolhos é o mais antigo parque nacional marinho da América do Sul e é formado por cinco Ilhas: Guarita, Sueste, Siriba, Redonda, Santa Barbara ( sob o controle da Marinha do Brasil)e ainda o recife de timbebas e possui mais de 930km. Em 2010 o Parque recebeu também o reconhecimento como Sítio Ramsar, um tratado firmado por governos de diversos países que estabelece uma ação nacional e uma cooperação internacional para a conservação e uso racional das zonas úmidas mundiais e de seus recursos naturais. O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos possui um área de mais de 930 km².


Há uma versão para o nome de abrolhos – Segundo tradição nos meios náuticos, o nome Abrolhos provém da advertência Abra os Olhos, contida em antigas cartas náuticas portuguesas, aos navegantes daquela região, devido aos perigos que ela oferece dada a grande quantidade de recifes submersos.



Em cada pedacinho de Abrolhos o visitante encontra beleza inigualável. A vista do conjunto de ilhas é impressionante, o Farol e as casas da ilha Santa Barbara compõem o cenário perfeito, a diversidade de espécies de aves marinhas impressionam, a biodiversidade de peixes e espécies de corais são um caso aparte neste conjunto.


Abrolhos é diversão garantida para toda a família, pois justamente no mês de junho coincidindo com as férias escolares é que Abrolhos recebe a visita das Baleias Jubarte que por sua vez dão show com seus saltos e exibição de nadadeiras. Através de trilha na ilha Siriba, o visitante toma consciência da fragilidade do ecossistema local, num agradável e amigável contato com os atobás, grazinas e fragatas.



Aves Marinhas: Grazina e AtobáPor estar sempre entre os cincos melhores pontos de mergulho do Brasil, Abrolhos é muito visitada por adeptos desta pratica esportiva que se encantam com os vários pontos de mergulho ao redor do Parque. Entre naufrágios, chapeirões, grandes cardumes de peixes e vários tipos de corais Abrolhos encantam a todos.

Em Abrolhos não existe hotéis ou pousadas para pernoite, isso pode ser feito em embarcações chamadas de Liveaboards que não perdem em nada para hotéis da região ou ainda através de embarcações que fazem o passeio no estilo chamado bate-volta.

 






Durante três dias o CaravelasNews ficou “hospedado “ no TITAN, embarcação com mais de 22 metros que hospeda 16 pessoas em pernoites de 2 ou 3 dias, só para ter uma idéia do luxo desta embarcação uma das suítes possui até banheira.



O CaravelasNews coletou bastante material e fará uma série matérias apresentando Abrolhos como tema, estas matérias só foram possíveis graças ao apoio da Apecatu Expedições.




fONTE. Caravelasnews.

Chegada das Baleias a abrolhos é destaque na revista Cidadania e Meio Ambiente

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Em sua edição de numero 33 a revista Cidadania e Meio Ambiente traz uma matéria sobre a chegada das Baleias Jubarte ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.


Além de citar a ligação entre abrolhos e as Jubarte a revista mostra ainda um tipo de turismo que atrai muitas pessoas: O Turismo de Observação de Baleias.


Localizado a 66 km da cidade de Caravelas, no sul da Bahia, o Arquipélago de Abrolhos representa a principal área de reprodução e cria de baleias Jubarte no Oceano Atlântico Sul Ocidental. As cinco ilhas que formam o arquipélago funcionam como um verdadeiro porto seguro para a espécie, oferecendo águas claras (em determinadas épocas do ano a visibilidade das águas pode chegar a incríveis 15m) e rasas, além de quentes, com temperaturas variando entre 24ºC e 28ºC.
Foto retirada da Internet

Observação de baleias

Todos os anos, um grande contingente de baleias Jubarte (aproximadamente 7,2 mil indivíduos) chegam à costa brasileira, migrando para o Arquipélago de Abrolhos entre os meses de junho a novembro, onde permanecem principalmente nos meses de setembro, outubro e novembro. É muito comum nesse período observar diversificados comportamentos desses cetáceos – batidas de nadadeiras peitorais e caudal, saltos parciais e totais, além daqueles diretamente relacionados à corte e à reprodução.

Durante a permanência da espécie em Abrolhos, no período de acasalamento e de disputas, grandes grupos de baleias se reúnem temporariamente na região. Nessa ocasião, os machos – geralmente tranquilos nas áreas de alimentação junto aos polos – tornam-se extremamente agressivos. Afinal, para eles, o objetivo e meta principais desses encontros e eventos é a conquista de fêmeas, e o consequente acasalamento.

O turismo de observação de baleias ou “whale watching” é uma modalidade em crescimento em diversas regiões do mundo, como consequência direta do fim das atividades de caça aos cetáceos ao longo de suas áreas de ocorrência e do aumento gradual das populações de várias espécies. Fato que permite a um número crescente de observadores o contato com esses mamíferos fascinantes. A observação de baleias começou na década de 1940, na costa oeste dos Estados Unidos e, hoje, gera muito mais recursos do que a atividade baleeira jamais produziu.

No Brasil, essa atividade vem se intensificando nos últimos anos nas áreas costeiras da rota de migração, caso da região de Arraial do Cabo (RJ) e principalmente no Arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia. A partir de Nova Viçosa, Alcobaça e Caravelas, a cada temporada de “visita dos cetáceos”, centenas de pessoas rumam a Abrolhos para ver de perto as baleias Jubarte.


Fonte; Caravelasnews.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

HOMENAGEM AO GRANDE DEFENSOR DA VIDA

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José Koopmans: uma homenagem através de trechos de homenagens


Por racismoambiental, 06/06/2011 08:42



“(…) antes de tudo era uma pessoa afetiva, holandês que se tornou baiano e que lutou e denunciou a invasão da monocultura dos eucaliptos e a tristeza e sofrimento do povo pobre que é obrigado a lhes ”dar lugar”. Padre Zé ou simplesmente Zé permanecerá conosco para sempre! Com o povo da roça, com o povo da periferia, com os trabalhadores e trabalhadoras rurais, com os indígenas, a quem tanto amou!” (Geralda Soares, de Araçuai)

Koopmans travesso - Jose Koopmans era o diabo encarnado/ O diabo que veio das oropa/ O danado, o travesso a burilar as falsas verdades da igreja/ O aventureiro, o maldito, a fervilhar as rezas do capital/ O roqueiro, o caminhante, a trilhar os caminhos negados pela ironia/ O simpático, o desdenhoso, a desconfiar dos índices sociais/ O inconformado, a invadir plenárias da injustiça e denunciar o medo./ José Koopmans era um José, Daqueles que o capitalismo tenta devorar e não conseguiu E por não conseguir, o chamam de fracassado e mentem ao seu respeito. Padre José, como era conhecido por uns, Era um camarada de luta, por vezes acreditou no partido/ Leu e releu poemas de Brecht, mas deixou de lado a crença no partido/ E viu que o partido já era, pois as lutas estavam nas ruas e no corpo/…/ Jose Koopmans era um José/ E como tantos José no Brasil, tinha esperança. (Por Sumário Santana – GrupoViola de Bolso de Eunápolis)

“(…) Nós o queremos como um companheiro; / Um compartilhador do amor…/ Um repartidor de ideias…/ Um semeador de resistências;/ Um formador de consciências/ E um construtor de utopias./ Não esqueçamos porém,/ Que no seu peregrinar também/ Ele silenciosamente nos via./ Nos via das alturas do altar/ E nas baixuras do lutar./ Nos via por trás da hierarquia/ Nos via, nos via, nos via…/ E sorria e sofria…” ((Trecho do poema “Fiquemos com as lembranças e com os compromissos”, de Ademar Bogo, do MST).

“(…) Não existe um homem branco que seja mais índio, que seja mais negro do que este. Assim como também não existe quele que cuide tanto do próximo, seja qualquer criança, jovem ou adulto, que seja excluído, perseguido. … E todos faremos justiça ao seu legado. Tudo o que você nos deixa, nós continuaremos!” (Carolina Ranciaro)


“(…) Vai companheiro, vai fundir-se com a mãe terra, já que a vida inteira tomou-a em defesa, sem jamais transigir. Agora, Tu e Ela, uma só matéria. Vai companheiro, aninhar-se nos braços da Lua, pois tua luta nunca será olvidada, teu grito profético contra a destruição e mercantilização da natureza, tua fúria lúcida contra a corrupção de políticos vigaristas de todos os matizes, corrupção que mata e subtrai a vida de milhares de pessoas, teu profundo senso de justiça, tantas vezes motivo de perseguição pela Igreja Vaticana a que pertences, que, com suas estruturas conservadoras e truculentas, o cerceava; mas não é o evangelho que diz ‘Felizes os que tem fome e sede de justiça’(…)”? (Aliomar Rabelo Cesar)

Os trechos acima foram recortados de textos e/ou poemas maiores, enviados por Ivonete Gonçalves para a lista do GT Combate ao Racismo Ambiental ou diretamente para este Blog. Pedimos a compreensão de seus autores pela publicação parcial, já que fazê-lo na íntegra inviabilizaria a justa

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mata Atlântica do NE: rica em diversidade e ameaçada

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Quatro das cinco regiões onde mais se encontram espécies endêmicas da Mata Atlântica estão localizadas na porção nordestina do bioma, onde, apesar da rica biodiversidade, há poucas ações de conservação. A falta de cuidados fez com que cerca de 92% da Mata Atlântica do Nordeste fosse destruída, mas nem tudo está perdido: o movimento Amane provou que, com a ajuda da população local, é possível recuperar o bioma na região em pouco tempo

Da Bahia ao Piauí, passando por outros seis estados da região, a porção de Mata Atlântica Nordestina corresponde a cerca de 28,8% de todo o território do bioma e abriga quatro dos cinco principais centros de endemismo da Mata Atlântica - ou seja, regiões que, além de serem consideradas as mais ricas em biodiversidade do bioma, abrigam uma grande quantidade de espécies endêmicas.

Os dados foram divulgados pela Amane - Associação para Proteção da Mata Atlântica do Nordeste e revelam uma área que merece proteção, mas que, apesar da sua importância, recebe pouca atenção do governo e, também, de entidades do terceiro setor. A primeira organização a focar seus esforços, exclusivamente, na preservação e restauração da Mata Atlântica nordestina foi a própria Amane, fundada em 2005 por oito ONGs, nacionais e internacionais, indignadas com a situação da região.

Segundo levantamento realizado por elas, a falta de cuidados fez com que a área passasse a ser explorada, de forma intensa e irresponsável, pela população e empreendimentos locais, o que resultou na destruição de cerca de 92% da Mata Atlântica nordestina. Hoje, restam, apenas, 19.427 km² do bioma na região - dos 255.245 km² originais - e dezenas de espécies que vivem no local já estão, oficialmente, ameaçadas de extinção, dando à Mata Atlântica nordestina o título de uma das regiões mais degradadas do bioma.

No entanto, o trabalho da Amane - que atua na região há cerca de seis anos - provou que, com ações bem planejadas, é possível recuperar a região em pouquíssimo tempo. Atualmente, a associação realiza uma porção de projetos na região e um dos mais bem sucedidos é o Programa de Desenvolvimento Sustentável para o Assentamento Pacas, implantado no município de Murici, em Alagoas.

A ação reeducou as 85 famílias que moram no assentamento - localizado no entorno do Complexo Florestal de Murici -, para que passassem a utilizar a floresta de forma sustentável. "Eram cerca de 780 pessoas muito humildes, que queriam fugir da economia escravocrata da região, baseada na cana-de-açúcar, mas que não faziam ideia de como manejar, de forma adequada, os recursos naturais que a floresta disponibiliza. A mata era vista por eles como local de despejo de resíduos e caça predatória. Muitos vendiam, ilegalmente, aves raras nas feiras locais para conseguir dinheiro", contou Maria das Dores Melo, que é coordenadora da Amane, durante o evento Viva a Mata 2011.

Após a ação de reeducação realizada pela Amane, a população do assentamento Pacas passou a produzir orgânicos, que eram vendidos nas feiras locais da cidade, gerando renda para as famílias. A iniciativa deu tão certo que os moradores fundaram a COOPF - Cooperativa de Produtores da Agricultura Familiar Camponesa e, hoje, têm contrato com a prefeitura de Murici para fornecer merenda escolar orgânica para todas as escolas públicas do município.

"O programa ajudou, inclusive, a diminuir a discriminação que o governo e a própria população tinham com os moradores do assentamento. Antes, eles eram vistos como ‘sem-terras acomodados’ e, hoje, além de serem ‘produtores de agricultura familiar’, mantêm uma ótima relação com todos", disse Maria das Dores. "O resultado não podia ser melhor. Claro que ainda há caça e desmatamento na região e é preciso fiscalizar constantemente, mas a pressão antrópica no Complexo Florestal de Murici diminuiu muito, porque hoje eles entendem que precisam da floresta", concluiu.

Para conhecer os outros projetos da Amane - que é formada pelas ONgs Cepan, SNE, IARBMA, CI-Brasil, TNC, Save Brasil, WWF-Brasil e Fundação SOS Mata Atlântica -, acesse o portal da associação.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O modelo Bonito

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Como a cidade do Mato Grosso do Sul consegue preservar sua natureza sem rechaçar o turismo


Normalmente é assim: um lugar com atrações naturais exuberantes um dia se torna destino badalado. Operadores de turismo passam então a comercializá-lo e, com o tempo, a cidade é invadida pelo turismo de massa. Logo, a natureza começa a pagar a conta. Mas isso não se deu com Bonito. Campeão histórico do Prêmio VT na categoria destino de ecoturismo, o lugar encanta por suas águas límpidas e pela fauna que a habita. A novidade de Bonito é que o município não tem áreas de preservação ambiental.

Há um parque nacional, o da Serra da Bodoquena, nos arredores, mas as principais atrações da cidade ficam fora dele. O controle estrito de visitação - com preços acima da média das atrações brasileiras - e o sistema de comercialização, exclusivo de agências credenciadas, ajudam a evitar que o lugar siga o mau caminho.

Nem mesmo o número cada vez maior de turistas - em 2010, foram à cidade 276 mil deles, 106 mil a mais que dois anos antes - parece representar uma ameaça. Para especialistas, o modelo de Bonito, com muitas das decisões sobre o turismo nas mãos da iniciativa privada, joga a favor da preservação. Edgar Werblowsky, da operadora especializada em destinos de aventura Freeway, é um adepto. "Os proprietários cuidam bem dessas terras, pois sabem que, do contrário, o retorno econômico não vem." Para o consultor de ecopolítica Sérgio Abranches, "é mais fácil as coisas darem certo em Bonito.

A maioria das trilhas é feita a pé, o que impacta bem menos". "Em Fernando de Noronha", segue ele, "é um absurdo a quantidade de bugues e pousadas que são construídas sem licenciamento." Para ir às principais atrações de Bonito, como o Abismo Anhumas - a maior caverna submersa do mundo -, a famosa gruta do Lago Azul e as flutuações e os mergulhos nos rios Formoso e da Prata, é preciso comprar um voucher. "Com ele, a arrecadação é dividida entre os gestores envolvidos e há um controle absoluto sobre quantas pessoas estão fazendo os tours", diz Lucila Egydio, bióloga e especialista em ecoturismo. Bonito ainda conta com 120 guias profissionais, além de uma equipe de geólogos e biólogos que trabalha para monitorar o impacto que a visitação causa no meio ambiente.

Fonte: Planetasustentável.

Aberta a temporada de observação de baleias no litoral baiano

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Neste período do ano turistas podem observar a passagem de baleias pelo Brasil / Foto: Divulgação


Formada pelas cidades de Prado, Alcobaça, Caravelas, Nova Viçosa e Mucuri, a região da Costa das Baleias, ao sul da Bahia, é uma das responsáveis por fazer do estado um dos mais encantadores do país. Entre os meses de julho e novembro, como o próprio nome sugere, o local paradisíaco é ideal para a observação de baleias e o parque marinho dos Abrolhos é o principal palco para esta aventura inesquecível.

As águas de Abrolhos reservam aos mergulhadores alguns dos visuais mais marcantes da costa brasileira como a observação de baleias jubartes (Megaptera novaeangliae). Uma espécie conhecida pelas longas nadadeiras peitorais e por fazer acrobacias fora da água. Esses animais podem chegar a 16 metros de comprimento e a pesar cerca de 40 toneladas e são frequentadores do local na época da reprodução. Recifes de corais imensos e coloridos, cavernas submarinas e uma vasta quantidade de peixes tornam o espetáculo ainda mais irresistível. Tartarugas marinhas também são facilmente vistas na região.

Além da observação de baleias e do mergulho, comum a todos os municípios que compõem a Costa das Baleias, as cidades reservam ainda outros atrativos naturais perfeitos para a prática das atividades de aventura. Em Prado, os manguezais nas margens do Rio Jucuruçu servem como pano de fundo para os canoístas. Já as quase desertas praias de Caravelas são um convite aos amantes do trekking.

A apreciação da natureza pelas trilhas da ilha da Barra Velha, em Nova Viçosa, é um verdadeiro espetáculo a céu aberto. As piscinas naturais da Praia da Barra, em Alcobaça, são as mais requisitadas pelas crianças. Do lado de fora, garças se juntam ao público e assistem ao cenário natural estonteante. Enquanto em Mucuri o cicloturismo é uma das atividades oferecidas.

Estes destinos são contemplados pelo Programa de Promoção e Comercialização Nacional da ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), que trabalha para fortalecer o segmento e reforçar o potencial do Brasil para oferta segura e responsável de atividades de Ecoturismo e Turismo de Aventura.



Fonte: ASCOM Abeta

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Exposição 'Se eu fosse uma floresta'

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Quantas pessoas tem o privilegio de vivenciar uma experiência com a Mata Atlântica e seus moradores? Esta é a proposta da exposição de educação ambiental “Se eu fosse uma floresta” que será aberta ao público a partir do dia 13 de maio de 2011, na RPPN Estação Veracel, em Porto Seguro.

Por meio de esculturas e cenários interativos, o visitante será estimulado a pensar sobre a realidade da fauna e flora da floresta. Réplicas de animais, plantas e pessoas criam um ambiente adequado para o uso didático, apresentando conceitos e orientações básicas de preservação ambiental em comemoração ao “Ano Internacional das Florestas”.

De acordo com a coordenadora do Programa de Educação Ambiental da Veracel, Virginia Camargos, a exposição é uma proposta educativa ao ser humano, para que ele assuma o estado das coisas e seres, transformando-se nos mais diversos elementos: semente, papel, harpia, anta, cobra, mangue, livro, formiga, suçuarana, palmeira.

“Assim vivenciar os ciclos da natureza e descobrir soluções a partir da compreensão dos significados e relações dos objetos interpretados dentro de uma cultura de sustentabilidade”, explicou Camargos.

Segundo a bióloga Lígia Mendes, responsável pela RPPN, a expectativa da equipe de educadores ambientais da empresa é encantar o público com a exuberância dos elementos da natureza.

Além da visitação pública, a exposição receberá grupos de professores dos 10 municípios onde a empresa atua para seminários e oficinas. O tour é guiado por monitores e depende de agendamento prévio dos grupos.

Após a temporada na RPPN, a exposição será transferida para o Terminal Marítimo de Belmonte, ampliando a condição de acesso de mais pessoas na Costa do Descobrimento.

Como se sentiria? O que faria para a preservação da vida no Planeta? E se você fosse uma onça-pintada, animal ameaçado de extinção, ou uma árvore da Mata Atlântica? Qual seria o seu apelo? A exposição apresenta estes e outros convites inusitados ao visitante.

Ela estará distribuída em um espaço especial dedicado às práticas de educação ambiental, em uma “sala de aula” viva que é a Estação Veracel. Uma das maiores reservas particular do patrimônio natural (RPPN) do nordeste brasileiro, reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e declarada como Sítio do Patrimônio Mundial Natural, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Com 6.069 hectares nos municípios de Porto Seguro e Cabrália, a RPPN Estação Veracel se destina à atividades de educação ambiental e à pesquisas científicas, abrigando significativas populações de espécies globalmente ameaçadas e outras de interesse para a conservação.

domingo, 24 de abril de 2011

Dinheiro dá em árvore, sim

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Florestas em pé não são boas só para a biodiversidade. Elas geram bilhões para a economia. Quando as tratarmos como empresas, aí, sim, o desmatamento pode cair a zero. Ou abaixo de zero

 
 
Um Maracanã de floresta acaba de desaparecer. Isso desde que você começou a ler este texto, há 1 segundo. Amanhã, neste mesmo horário, você levará a vida como sempre - esperamos. Mas os integrantes de 137 espécies de plantas, animais e insetos, não. Eles terão o destino que 50 mil espécies por ano têm: a extinção. Argumentos como os 15 Maracanãs de mata tropical devastados desde o início deste parágrafo - agora, 17 -, são fortes, mas nem sempre suficientes para que algo seja feito. Só que existe outro, talvez ainda mais persuasivo: dinheiro não dá em árvore, mas árvore dá dinheiro.

Hoje, manter uma floresta em pé é negócio da China. Em uma área estratégica perto do rio Yang Tsé, o governo chinês paga US$ 450 aos fazendeiros por hectare reflorestado. O objetivo é conter as enchentes que alteram o fluxo de água do rio. Equilíbrio ecológico, manutenção do ecossistema, mais espécies preservadas, esses são os objetivos do Partido Comunista Chinês? Não.

Trata-se de um investimento. O reflorestamento mantém o curso do rio estável e as árvores, sozinhas, aumentam a quantidade de chuva - as plantas liberam vapor d’água durante a fotossíntese. Resultado: mais água no Yang Tsé. O que isso tem a ver com dinheiro? A água alimenta turbinas das hidrelétricas distribuídas pelo rio - inclusive a megausina de Três Gargantas, 50% maior que Itaipu, que abriu as comportas em 2008.

Investindo em reflorestamento, os chineses agem de forma pragmática. Pagar fazendeiros = mais árvores. Mais árvores = mais água no rio. Mais água = mais energia elétrica barata (ainda mais no país que inaugura duas usinas a carvão por semana para dar conta de crescer como cresce). Mais energia barata, mais produção para a economia - e dinheiro para pagar os reflorestadores. O final dessa equação é surreal para os padrões brasileiros. A China, nação que mais polui e que mais consome matéria-prima, tem índice de desmatamento zero. Abaixo de zero, até: eles plantam mais árvores do que derrubam.

Não é só lá que as árvores valem dinheiro. No país que melhor preserva sua floresta tropical acontece a mesma coisa. É a Costa Rica. Os donos de terras de lá são pagos para manter áreas de floresta intactas. Parte do dinheiro vem de uma companhia hidrelétrica interessada em manter os rios que usa fluindo. Florestas, hidrelétricas... Só esses dois pontos já deixam claro que o Brasil tem algo a aprender. O berço da maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira (e 3ª do mundo) fica em plena Floresta Amazônica. É Belo Monte, no rio Xingu, a 40 quilômetros da cidade de Altamira, no Pará.

A partir de 2015, ela vai servir 26 milhões de habitantes. O dado mais célebre dela é outro: os 512 km2 de floresta inundada por suas barragens. É a área de uma cidade média, toda debaixo d’água. Mesmo assim, a usina pode fazer mais bem do que mal para a mata. Pelo menos nas próximas décadas. Se seguirmos a lógica da China e da Costa Rica, faz sentido que Belo Monte pague algo pela manutenção da floresta, já que sem ela não tem chuva o bastante, e sem chuva o bastante não tem energia.

E não são só hidrelétricas que lucram com as árvores de pé, e que podem pagar para mantê-las assim. O ciclo de chuvas da Floresta Amazônica é o que garante nossas safras agrícolas - sem ele, boa parte do país seria um deserto. A ONU calcula que mesmo uma queda mínima na quantidade de chuvas que a floresta produz pode trazer prejuízos entre US$ 1 bilhão a US$ 30 bilhões para a agricultura nos arredores da Amazônia.

As estimativas são imprecisas por uma limitação da ciência: não há como saber se um tanto de desmatamento vai provocar outro tanto de bagunça no ritmo das chuvas. Mas todo mundo sabe que a relação existe. O problema é quantificá-la. Mesmo assim, faz sentido imaginar um futuro em que os produtores agrícolas paguem pela preservação de florestas como uma espécie de seguro contra a falta de chuvas.

Claro que, se ficar só na conversa, nunca vai acontecer nada. Mas um grupo de cientistas americanos deu um passo importante. Criaram um software que busca calcular com alguma precisão quanto uma área desmatada ou reflorestada pode gerar em lucros (ou prejuízos) para a economia de uma região. O nome do programa é engenhoso: InVEST (Valoração Integrada de Serviços e Compensações do Ecossistema, em inglês - haja paciência para inventar uma sigla dessas). E ele já saiu do mundo das ideias: é o software que a China usa para gerenciar o retorno de seu reflorestamento. Enquanto isso, devastamos mais 200 Maracanãs no tempo que você levou para ler este texto.



Fonte; Planeta Sustentavel

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ONG aponta que qualidade da água dos rios é insatisfatória

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SALVADOR - Avaliação da Fundação SOS Mata Atlântica constata que nenhum dos rios, dos seis municípios baianos avaliados, tiveram resultado positivo em relação à qualidade das águas.



O monitoramento foi desenvolvido pelo Programa Rede das Águas, da própria ONG, nos municípios de Jacobina, Catu, Canavieiras, Itamaraju, Prado e Caravelas.



De acordo com o relatório, as amostras que obtiveram melhor resultado foram as do Rio Pituaçu, na capital baiana, e do rio Jucuruçu, em Prado, que somaram 32 pontos, que significa situação “regular”.

O rio Itapicuru Mirim, em Jacobina, teve o pior resultado do monitoramento, com 24 pontos, que significa “ruim”. O rio Caravelas, em Caravelas; o rio Pardo, em Canavieiras; e o rio Jucuruçu, em Itamaraju, estão em situação “regular”, com 31, 30 e 30 pontos, respectivamente. Já o rio Catu, em Catu, acompanha o rio Itapacuru na situação “ruim”, mas com 26 pontos.

A ONG informa que “regular” é denominada como “aceitável” e diz respeito às amostras que ficaram entre 27 e 35 pontos. A situação “ótima” está acima de 40 pontos. A coordenadora do programa, Malu Ribeiro, afirma que os rios da Bahia estão cada vez mais comprometidos. “Embora seja um recurso natural essencial à vida, ainda é tratada com descaso. Queremos despertar nas pessoas o estado de alerta, o conhecimento e a vontade para a mudança de comportamento”, diz.

Fonte. G1

terça-feira, 19 de abril de 2011

Cana-de-açúcar pode resfriar a temperatura local, diz pesquisa

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Canaviais brasileiros podem ajudar a diminuir temperatura em áreas que já foram desmatadas por outras culturas


por Redação Galileu



Andre Vieira/Getty ImagesA cana-de-açúcar já é utilizada para a produção de etanol, biocombustível que polui menos do que derivados de petróleo, por exemplo. Para aumentar ainda mais a moral da cana, cientistas do Instituto Carnegie, nos Estados Unidos, descobriram que o cultivo a planta também ajuda no resfriamento do clima local. A pesquisa foi divulgada na publicação Nature Climate Change.



O autor Scott Loarie e sua equipe usaram dados de satélite para monitorar os efeitos do cultivo da cana no cerrado brasileiro. Quando houve a conversão da vegetação nativa em pastagens ou outras culturas, a área ficou 1,6 ºC mais quente. No entanto, quando estas regiões desmatadas por outras culturas foram convertidas em plantação de cana, o clima local resfriou 0,9 ºC em média.


A explicação dos pesquisadores é que o vegetal reflete mais o calor do Sol, além de liberar vapor d' água mais frio e em maior quantidade do que outros tipos de plantação, o que diminui a temperatura em volta do canavial. Para chegar a essa conclusão, eles mediram temperatura, refletividade, perda de água da planta por transpiração e a perda de água do solo por evaporação.


Mas nada substitui a vegetação natural quanto ao resfriamento do ambiente. Os efeitos favoráveis reconhecidos na pesquisa estão ligados ao cultivo da cana em locais já desmatados e que foram ocupados anteriormente por outras culturas. A diminutição da temperatura não acontece quando em áreas cuja vegetação natural foi substituída por canaviais.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Equipes fiscalizam águas do Parque dos Abrolhos

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Barco preso pescando nas Timbebas "Abrolhos"
 
CARAVELAS - Equipes de fiscalização do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e do IBAMA, com apoio da Polícia Militar, estão monitorando as águas do “Banco dos Abrolhos”, onde se localizam o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos e as Reservas
Extrativistas (RESEX) do Corumbau e Cassurubá.

Com o apoio da lancha patrulha SEAP 11, o mar à frente dos municípios de Mucuri, Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça, Prado e Porto Seguro, está sendo fiscalizado permanentemente.

No último sábado (16), mais um barco
 foi pego pescando dentro de uma das Unidades de Conservação. Além da multa, os pescadores tiveram todos os petrechos de pesca, o barco e o pescado apreendido.


Entretanto, o que tem dado mais trabalho aos fiscais é o descaso com a documentação. “Numa ação educativa, fomos forçados a exigir que vários barcos retornassem ao porto de origem, pois os pescadores teimam em ir ao mar sem a licença de pesca do barco e mesmo suas carteiras de pescador, itens obrigatórios pela Lei. É como pegar a estrada sem documentos de motorista e do carro”, afirmou Ronaldo Oliveira, chefe da RESEX Corumbau, que coordena a operação.


Mas as equipes de fiscalização já foram orientadas pelos órgãos a não mais tolerar essa falta de documentos. A partir de agora, todos os pescadores encontrados sem as devidas licenças de pesca e carteiras de pescador terão que ser multados e terem seus petrechos e pescados apreendidos, como manda a legislação. A multa por pescar sem documentos varia de R$ 300,00 a R$ 10.000,00, mais R$ 20,00 por quilo de pescado.

  1. Os pescadores devem procurar suas colônias ou associações para regularizar sua situação, exigindo, inclusive, protocolo mostrando que estão procurando resolver a falta de documento.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Estudo inédito ajuda na gestão de exploração de peixes ameaçados

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Um artigo científico publicado recentemente na revista Scientia Marina traz os resultados de uma pesquisa que pode ajudar na recuperação e na gestão da exploração de peixes das famílias dos badejos, garoupas e vermelhos. Intitulado Spawning patterns of commercially important reef fish (Lutjanidae and Serranidae) in the tropical western South Atlantic, o estudo é de autoria de quatro pesquisadores brasileiros e foi conduzido ao longo de dois anos e meio na região dos Abrolhos, no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo, com o apoio da Conservação Internacional (CI-Brasil) e a participação dos pescadores locais.




Ao contrário do que ocorre em partes do Caribe e na América do Norte, no Brasil (Atlântico Sul ocidental) a informação sobre épocas e locais de reprodução de peixes ameaçados e com grande valor comercial – como é o caso das famílias estudadas – ainda é bastante escassa, prejudicando a regulamentação da pesca comercial. Essa falta de controle, ou a existência de controles inadequados, é um dos principais fatores responsáveis pelo declínio das populações de peixes e da própria produção pesqueira nas águas tropicais do Nordeste do país. No Brasil, além do evidente desaparelhamento dos órgãos que controlam a atividade pesqueira, a formulação de políticas efetivas para conservação e uso sustentável desses recursos ainda depende de informações de qualidade acerca da vida das espécies-alvo da pesca, tais como as épocas e os locais de desova e os tamanhos adequados para a captura.



“Quanto mais conhecermos a biologia das espécies de importância comercial, melhores serão nossas chances de promover seu uso racional”, afirma Rodrigo Moura, professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e um dos co-autores do estudo.



Espécies-alvo, metodologia e principais resultados - Na costa tropical do Brasil são encontradas dezoito espécies da família dos serranídeos (badejos e garoupas) e quinze espécies de lutjanídeos (vermelhos e pargos). A pesquisa concentrou-se nos ciclos reprodutivos das espécies com produção pesqueira mais expressiva na região de Abrolhos, três serranídeos – a garoupa (Epinephelus morio), o badejo (Mycteroperca bonaci) e o catuá ou jabú (Cephalopholis fulva) – e cinco lutjanídeos – o ariocó (Lutjanus synagris), o dentão (L. jocu), a cioba (L. analis), a guaiúba (Ocyurus chrysurus) e o realito (Rhomboplites aurorubens).



“As duas famílias pesquisadas reúnem alguns dos peixes de maior importância para a pesca e a gastronomia no Brasil”, aponta Matheus Freitas, biólogo e doutorando em Ecologia na Universidade Federal do Paraná. “É importante ressaltar que elas são também extremamente valiosas sob o aspecto ecológico, tendo um papel importante na manutenção do equilíbrio nos recifes coralíneos”.



De maio de 2005 a outubro de 2007, os estudos envolveram a identificação das espécies, a medição, a pesagem e a verificação do sexo e maturação das gônadas de peixes desembarcados nos municípios de Prado, Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa, no sul da Bahia. Ao todo, foram analisados 3.528 peixes das oito espécies selecionadas para o estudo. “A partir da observação de fatores como consistência, tamanho, cor e vascularização das ovas em milhares de peixes desembarcados ao longo de mais de dois anos, pudemos investigar quando os peixes estavam em fase de desova”, explica Freitas. A análise possibilitou também identificar o tamanho mínimo a partir do qual as espécies estão aptas a se reproduzir.



A conclusão da pesquisa revela que os picos reprodutivos das espécies concentram-se entre os meses de julho e agosto, no caso dos badejos e garoupas; enquanto quase todos os ‘vermelhos’ têm duas etapas reprodutivas anuais: uma mais intensa, entre setembro e outubro, e outra menor, que vai de fevereiro a março. A exceção entre os vermelhos é o realito, cujo período de reprodução ocorre de fevereiro a maio.



A pesquisa aponta também a necessidade de se determinar os locais de desova dessas espécies, visando sua proteção. “Isso não é tarefa fácil e depende de esforços de longo prazo. Continuaremos trabalhando na região para identificar as áreas exatas onde ocorrem as agregações reprodutivas”, esclarece Freitas. Ele explica que, em um contexto no qual os locais de reprodução ainda não foram identificados é necessário usar o conhecimento existente para subsidiar medidas de proteção dos estoques, incluindo uma regulamentação urgente quanto ao tamanho e a época de reprodução.



Fonte:Caravelasnews

segunda-feira, 21 de março de 2011

Cumuruxatiba: acessos às praias fechados

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CUMURUXATIBA - Proprietários de terrenos localizados na faixa costeira da vila de Cumuruxatiba, distrito de Prado, no extremo sul baiano, vêm bloqueando há cerca de cinco anos, com cercas e muros, o acesso da comunidade local às praias, o que provocou a mudança de hábitos e prejudicou quem vive da pesca.

Ao menos duas propriedades rurais, que ocupam uma extensão de cerca de 1 km de orla, na Barra do Cahy, já foram identificadas. A comunidade afirma que os donos desses terrenos colocaram cercas, cancelas e cadeados na passagem às praias. Assim, o percurso de 500 metros aumentou para mais de 3 km, da estrada até a praia.

Uma das propriedades, a Fazenda Cahy, pertence a Maria Isbela Lemos de Moraes, que recebeu – em 20 de janeiro deste ano – auto de infração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para que retire a cerca que impede o acesso à praia.

Chefe de fiscalização do Ibama em Eunápolis, Henrique Jabor informou que a gerência local do Ibama deu a ordem para derrubar a cerca. “Depois de notificada, a pessoa tem 20 dias para recorrer ou tomar as providências. Não temos certeza se ela recorreu ou retirou a cerca, pois nada consta no nosso sistema ainda”, disse.

Maria Isbela Lemos de Moraes, que não mora na propriedade, não foi localizada por A TARDE. Na fazenda, ninguém estava autorizado a falar. A TARDE tentou contato por telefone com um homem de prenome David, filho de Maria Isbela e responsável pelo terreno, mas não obteve sucesso. Em uma das ligações, uma secretária chamada Bruna disse que ele estava em viagem.

“Vamos fazer uma vistoria no local em breve para ver o que aconteceu. Se não tiver sido retirada a cerca e a proprietária não tiver recorrido, vamos derrubar a cerca”, declarou Henrique Jabor. Outra propriedade que impede a passagem da comunidade é a Fazenda Bela Vista, que seria de um homem de prenome Vitor. A propriedade é cortada por estrada que era usada pela população.

A dona de casa Maria Eulália Oliveira, 47, sente não poder andar pelas terras de acesso à praia. “Sou nascida e criada aqui e nunca vi isso. É uma crueldade danada com a gente”, comentou.

O bloqueio do ingresso às praias vai de encontro às legislações federal e estadual. Em ambas, o livre acesso é garantido. “O Estado tem realizado uma atuação muito tímida sobre a perda do caráter público das áreas”, declarou Ronaldo Freitas Oliveira, chefe da Reserva Extrativista Marinha do Corumbau (Resex), uma unidade de conservação federal.

O Ministério Público Estadual (MPE) tentará, no mês que vem, que seja assinado de forma amigável com os donos das propriedades rurais um termo de compromisso. Donos de áreas como Japara Grande e Praia do Moreira acabaram cedendo e liberaram o acesso após audiência pública realizada pelo MPE em janeiro deste ano.Fonte; Jornal a Tarde

terça-feira, 15 de março de 2011

A energia do apocalipse

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Investir em usinas nucleares sempre foi arriscado. O que acontece agora no Japão é só mais um exemplo do perigo que a insistência de governos pode causar à humanidade


 
 
 
 
 
 
 
zoom Usina Nuclear de Kashiwazaki Kariwa no Japão © Greenpeace / Jeremy Sutton-Hibbert




Pouco mais de 24 horas após o anúncio do vazamento radioativo na usina nuclear de Fukushima, o balanço dos fatos já assusta. Mais de 210 mil moradores da região onde fica a planta tiveram que ser evacuados e outros 160 estão sendo mantidos em quarentena pelas autoridades, que receiam o risco de contaminação por radiação. Ninguém escapa, crianças, adultos, idosos, animais, plantas. Tudo e todos que estavam ao redor da usina correm o risco de serem afetados pelo vazamento. Isso por que, segundo informações anunciadas pelo governo japonês, a usina não foi planejada para aguentar tremores superiores a 7,9 graus na escala Richter, bem abaixo da intensidade do terremoto que atingiu o Japão, que foi revista hoje para 9 graus.

As consequências podem ser devastadoras. "O impacto da liberação de radiação ao meio ambiente não impacta apenas a população diretamente afetada na área. A radioatividade perdura por várias gerações, tanto em organismos humanos, quanto em terras que deixam de produzir alimentos ou servir de moradia a populações, como foi o caso em Chernobyl", disse o responsável pela campanha de energia do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo.

Em reportagem publicada no jornal americano New York Times, especialistas já haviam alertado que a usina não estava funcionando adequadamente logo em seguida ao terremoto. A reportagem relata que quantidades de césio foram detectadas, uma indicação clara de que o combustível que alimenta a planta já estava danificado.

Apesar disso, as autoridades se mantiveram inertes por horas até ordenarem a evacuação da área. Horas essas valiosas para a vida de milhares de pessoas. Para Baitelo, a falta de informações claras das autoridades é um dos principais problemas num caso como esse. "As informações que chegam das autoridades são desencontradas. Percebe-se clara falta de transparência quando o governo japonês diz que a situação está sob controle, quando na verdade ainda há um risco ainda iminente de derretimento do núcleo de dois reatores e a probabilidade de mais vapores radiotivos serem liberados ao meio ambiente para o controle da temperatura dos reatores".

No Brasil, apesar de termos "apenas" duas usinas - número irrisório se comparado ao Japão, que possui 55 plantas - o problema não é diferente. Transparência é palavra rara no vocabulário dos administradores do complexo nuclear brasileiro, que não assumem a responsabilidade, por exemplo, da contaminação provocada pela mina de urânio de Caetité. Por aqui a fiscalização e a regulação do setor nuclear cabem ao mesmo órgão, o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN), trazendo uma série de contradições entre o desenvolvimento dessas atividades e a garantia da segurança das operações. "A contradicao é que o mesmo setor que promove atividades nucleares e que quer se expandir é aquele que tem que fiscalizar e coibir atividades ilegais e infrações, o que obviamente acaba nunca acontecendo", afirma Baitelo.

Ainda assim o governo brasileiro planeja construir oito novas usinas nos próximos 20 anos. E como se não bastasse, o ilustríssimo ministro de Minas e Energia Edson Lobão, junto com a Eletronuclear, tem ambições ainda maiores: a divulgação de um estudo com 40 locais que poderiam receber plantas nucleares. Para especialistas, está mais do que provado que o Brasil não precisa conviver com os riscos da energia nuclear.

Mais risco

As últimas informações divulgadas pelo governo japonês mostram que o receio de uma tragédia nuclear de proporções ainda maiores está longe de ser resolvido. Segundo a Folha de S. Paulo, outras duas usinas apresentaram problemas em seus sistemas de refrigeração, o que aumenta as chances de novos vazamentos radioativos ocorrerem. De acordo com anúncio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), as plantas de Tokai e Onagawa estão recebendo atenção especial de técnicos que tentam esfriar com água do mar os reatores superaquecidos, o que é considerado por estudiosos um ato de desespero. "A situação se tornou tão crítica que não tem mais, ao que parece, a capacidade de fazer ingressar água doce para resfriar o reator e estabilizá-lo, e agora, como recurso último e extremo, recorrem à água do mar", disse Robert Alvarez, especialista em desarmamento nuclear do Instituto de Estudos Políticos de Washington.


E se o recurso "último e extremo" não for suficiente para manter a situação sob controle? E se outro vazamento radioativo acontecer? O resultado já pode ser visto agora: populações inteiras sendo deslocadas, inocentes correndo o risco de contaminação. Investir em usinas nucleares sempre foi perigoso e o que acontece agora no Japão é só mais um exemplo do que a insistência dos governos pode causar à humanidade. "Infelizmente estamos vivendo mais uma prova real de que a energia nuclear é uma fonte extremamente perigosa, capaz de impactar a vida de milhares de pessoas", disse Baitelo.

O plástico ficou ecológico

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Matérias-primas renováveis como cana-de-açúcar e milho são usadas para produzir plásticos menos agressivos ao meio ambiente

No tempo que você levará para ler esta reportagem, cerca de 50 000 sacolinhas plásticas serão consumidas no Brasil. A média nacional é de 1,5 milhão por hora. Embora representem pouco individualmente, os saquinhos de supermercado formam um volume enorme de lixo, que pode demorar vários séculos para se decompor no ambiente. Como reduzir o impacto causado pelo plástico na natureza é uma preocupação crescente. Por isso, ganham cada vez mais espaço as iniciativas de produzir plástico a partir de matérias-primas renováveis, como a cana- de-açúcar e o milho.


Universidades e empresas trabalham em projetos conjuntos para identificar novos materiais e formas de melhorar as aplicações dos plásticos de origem renovável. Existem várias linhas de pesquisa e produção, que geram produtos recicláveis e/ou biodegradáveis. Uma peça plástica que será usada por muitos anos, por exemplo, não precisa ser biodegradável, mas é importante que seja reciclável. Já uma sacola de supermercado, que provavelmente será usada para acondicionar lixo doméstico, deve ser biodegradável.

Nos laboratórios da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, os pesquisadores produzem plásticos a partir de amido de mandioca. Os estudos já são feitos há dez anos e nos últimos quatro eles passaram a incorporar também uma porcentagem de fibra de cana-de-açúcar. “Começamos a ver que havia dificuldades na produção porque a mistura não era adequada para o processo industrial”, diz Fábio Yamashita, professor do departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UEL. Mais recentemente, os pesquisadores decidiram misturar o amido de mandioca a um polímero fabricado pela Basf ainda com origem petroquímica, o Ecoflex. O resultado foi um produto com algumas das características de que a indústria precisa.

Com a mistura foi possível testar o uso do plástico biodegradável em atividades no campo. Os principais usos até agora foram para a cobertura de campos para a plantação de morango, o ensacamento de goiabas na fase de crescimento, para evitar o ataque de pragas, e a embalagem de mudas de plantas medicinais, em saquinhos que geralmente são retirados antes do plantio. Os testes nos campos de morango foram feitos em escala commercial e mostraram que é preciso calibrar a velocidade de degradação do filme plástico. “Ele começou a se deteriorar antes do tempo”, afirma Yamashita. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior paulista, há estudos na mesma linha. A engenheira de materiais Marília Motomura trabalhou com amido de mandioca, fibra de coco e serragem de madeira. Ela misturou as matérias-primas ao Ecoflex para ampliar as opções de uso do plástico biodegradável, que pode ficar mais rígido ou flexível, por exemplo. Essas características são fundamentais para determinar que tipo de produto final é possível produzir. “A aplicação ainda é restrita. Apenas as peças feitas por processo de extrusão já estão sendo vendidas”, diz Marília.

A INDÚSTRIA INVESTE PESADO

Diante da demanda global por attitudes mais verdes, as empresas precisaram se munir de alternativas para oferecer ao mercado. A Braskem, oitava maior petroquímica do mundo, abriu em setembro do ano passado sua primeira filial destinada a produzir apenas plástico verde. A fábrica, que fica em Triunfo, no Rio Grande do Sul, recebeu 500 milhões de reais de investimento e tem capacidade de produzir 200 000 toneladas anuais de plástico verde. A estratégia adotada pela Braskem é usar etanol como matéria-prima. FONTE.Planeta sustentavel.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Maracujá cresce em formato de órgão sexual masculino no Maranhão

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Pesquisadores da Embrapa acompanham amadurecimento do fruto. Dona de casa plantou semente em um balde, em São José de Ribamar.
G1

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão acompanhando, há pouco mais de um mês, o desenvolvimento de um maracujá que cresce em formato de órgão sexual masculino. O fruto foi plantado há dois anos pela dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar Farias, 53 anos, em um balde, no quintal de sua casa, em São José de Ribamar (MA).

Segundo relato feito por ela aos pesquisadores da Embrapa, o fruto nasceu apenas em janeiro com o formato de pênis. "Ela nos disse que o maracujá surge no formato ovalado e depois se desenvolve com aquele formato. É a primeira vez que temos notícias de um fruto com essas características aqui no Maranhão", disse Marcelo Cavallari, pesquisador de recursos genéticos vegetais da Embrapa.



Cavallari afirmou ainda que a dona de casa recebeu da filha a semente do maracujá. "Nenhuma das duas viu como era o fruto originário, o que poderia nos ajudar na pesquisa. Não temos como confirmar o que realmente aconteceu com o maracujá, mas acreditamos que possa se tratar de uma mutação genética. Como todos os frutos têm o mesmo formato, a possibilidade de má formação é menos possível."



Maracujá cresce em formato de orgão sexual masculino em São Jose de Ribamar (Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press)

Os maracujás que estão no quintal da dona de casa têm a coloração verde. "O aspecto é saudável, não está doente. Tirando o formato, é sadio. O tempo de maturação costuma ser de um mês a um mês e meio, mas está demorando mais para amadurecer", disse Cavallari.

Filomena Antonia de Carvalho, coordenadora de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão, visitou a casa de Maria Rodrigues ainda em janeiro deste ano. "Não temos condições de avaliar o que aconteceu com o maracujá, por isso acionamos os pesquisadores da Embrapa. Fizemos, então, uma segunda visita ao local com eles."


"É bem grande, é bem grosso mesmo. Chega a ter entre 15 e 20 centímetros de comprimento. Não há motivo para que o maracujá não seja consumido por causa do formato, mas também não sabemos como é por dentro", disse Cavallari.

Ele explicou que a existência do maracujá com formato de pênis chamou a atenção de moradores da região, o que teria assustado Maria Rodrigues e dificultando o acesso científico ao fruto. "Para que possamos fazer uma pesquisa mais detalhada sobre o que aconteceu com o maracujá, ela precisa assinar um termo de anuência prévia de provedor, o que nos permitirá fazermos análises com o fruto. Estamos em fase de conversação, já que ela está assustada com a movimentação na casa dela.


Cavallari disse que pode fazer uma pesquisa no Banco de Germoplasma “Flor da Paixão”, no Distrito Federal, que abriga a maior coleção de passifloras (maracujás) do mundo, segundo a Embrapa. O acervo é de mais de 150 espécies de maracujá. "Só fazendo um comparativo para poder entender melhor o que ocorreu com o fruto e saber se houve outros registros semelhantes no país".

quarta-feira, 2 de março de 2011

Turismo ecológico

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Segmento comemora o dia de hoje, com atrações de sobra no Brasil

Hoje é Dia do Turismo Ecológico. E o Brasil tem opções de sobra para quem deseja viajar e estar em contato com a natureza. O projeto Trilhas de São Paulo (http://www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/), por exemplo, lista todos os lugares para fazer caminhadas no Estado, divididos por nível de dificuldade (baixo, médio e alta) e por região.



Ao todo, são cinco parques estaduais (Campina do Encantado, Ilha Anchieta, Ilhabela, Ilha do Cardoso e de Campos do Jordão) que participam do projeto. Afora isso, tem o Ecoturismo na Mata Atlântica, desenvolvido no Parque Estadual Turístico do Vale do Ribeira e em suas
inúmeras trilhas em cavernas












(http://homologa.ambiente.sp.gov.br/ecoturismo/mataatlantica/noticias/2007/09/280907.asp).

Mas no Brasil, há que se dizer, também existem os parques nacionais, espalhados de Norte a Sul do País. Dá para escolher regiões de montanha, florestas, ou mesmo no interior do interior do território nacional.



As atrações vão de banhos de cachoeira à trilhas no meio da mata e interação com animais silvestres. No Sul do Brasil, tem o Parque Nacional do Iguaçu, famoso por suas cataratas, e, no extremo oposto, o Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, onde dá até para nadar ao lado de botos-cor-de-rosa.



Todos são administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), confira, abaixo, os principais atrativos de algumas unidades.

Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná – Tombado como Patrimônio Mundial Natural da Humanidade, é uma das maiores reservas florestais da América do Sul. As cataratas são, indiscutivelmente, a grande atração da unidade.

São 275 quedas, que se estendem por quase cinco quilômetros do Rio Iguaçu. Brasileiros pagam 22,15 por pessoa, já incluídos ingresso, transporte e contribuição para o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu.



Turistas de países do Mercosul têm que arcar com R$ 31,15 e visitantes de outros países, R$ 37,15. Para os moradores dos 14 municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçu, o preço é de apenas R$ 7. Crianças até 12 anos só pagam a tarifa de transporte, no valor de R$ 6,15. Os idosos a partir de 60 anos, brasileiros ou naturalizados, também estão isentos do pagamento de ingresso. Eles pagarão apenas a tarifa de transporte, no valor de R$ 6,15.



Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro – Apesar de ser o segundo menor em área, ele está localizado em pleno coração da Cidade Maravilhosa. É o mais visitado do País. Cerca de 2 milhões de pessoas vão até o Corcovado, onde está o Cristo Redentor (considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno). Outros pontos de destaque do parque são a Estrada das Paineiras, repletas de pequenas cachoeiras; a Mesa do Imperador (onde D. Pedro II costumava fazer pique-niques); a Vista Chinesa, de onde se tem uma bela visão da Zona Sul do Rio; e o Alto da Boa Vista, onde fica a Cascatinha e outras cachoeiras, além de inúmeras trilhas. Afora o Corcovado, onde fica o Cristo Redentor, os demais atrativos têm acesso livre.
Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Pernambuco –Considerado o paraíso na terra, o arquipélago possui diversas praias com águas verde-esmeralda. Duas delas, inclusive, estão na lista das mais bonitas do Brasil: a Praia do Sancho e a Praia do Leão. Do mirante da Baía dos Golfinhos, os visitantes podem assistir às manobras dos animais entrando no parque ao alvorecer do dia. Um espetáculo que jamais será esquecido. O valor dos ingressos é de R$ 65,00 para brasileiros e R$ 130,00 para estrangeiros. Vale por 10 dias e dá ao visitante o direito de acessar todas as áreas destinadas ao uso público. Os serviços especializados são contratados à parte.




Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Estado do Rio de Janeiro – Tido como um dos melhores locais do País para a prática de esportes de montanha (como escalada, caminhada e rapel), a unidade é repleto de cachoeiras, onde o visitante pode se refrescar após um passeio pelas trilhas que cortam remanescentes de Mata Atlântica. Localizado na região serrana do Rio de Janeiro, entre as cidades de Teresópolis e Petrópolis, tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 130 quilômetros, em todos os níveis de dificuldade. Entre as escaladas, destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no País, e a Agulha do Diabo, escolhida como uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A entrada principal do Parque Nacional da Serra dos Órgãos fica na área urbana de Teresópolis, na Avenida Rotariana s/nº (que interliga a BR 116 Rio-Bahia, na altura do km 89,5, à cidade), com acesso bem sinalizado.



Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás – Cachoeiras, canyons e corredeiras fazem parte dos atrativos deste lugar. O acesso é feito por duas trilhas, cada uma com percurso de 6 quilômetros em média (o que dá 12 quilômetros ida e volta). Recomenda-se que cada trilha seja feita em um dia. Para quem procura atrações para todas as idades e todos os gostos, este é o lugar. O parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local. Em 2001, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Outras informações no site www.icmbio.gov.br/parna_veadeiros. A unidade fica a 260 quilômetros de Brasília (DF) e a 480 quilômetros de Goiânia (GO). Desde 2009, o acesso ao parque está isento da cobrança de ingressos. É cobrado apenas o acompanhamento do guia.

Parque Nacional Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso – Os principais atrativos são o Circuito das Cachoeiras, Morro do São Jerônimo e Vale do Rio Claro, que podem ser acessados por trilhas, a maioria em área de Cerrado. Recomenda-se evitar a visita nos horários mais quentes do dia, entre 11h e 15h; usar calçados adequados para caminhadas (resistentes e confortáveis), boné ou chapéu e protetor solar; levar água, repelente, lanche, embalagem para acondicionar lixo, roupa de banho, telefone celular com bateria carregada e o número da administração do Parque para qualquer emergência. Para mais informações acesse: www.icmbio.gov.br/parna_guimaraes. Atualmente a entrada é franca, respeitando-se os horários e normas de funcionamento de cada atrativo.


Parque Nacional Marinho de Abrolhos, na Bahia – Esse parque protege o arquipélago de Abrolhos, o maior banco de corais do Atlântico Sul. É formado por cinco ilhas, porém, só é permitido o desembarque e visita em uma delas, a Siriba. As maiores atrações, portanto, ficam na água. Nos mergulhos, pode-se apreciar os recifes e toda a fauna marinha. A observação de baleias-jubarte é a grande diversão dos passeios de barco, mas não agora no período de Carnaval (elas só aparecem entre julho e novembro). Não há cobrança de ingresso, mas para chegar ao banco de corais é preciso contratar embarcações (catamarãs) credenciadas que fazer o passeio.


Parque Nacional Lençóis Maranhenses, no Maranhão – Com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais, o lugar é um raro fenômeno geológico, formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza. Suas paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade chove na região, que é banhada por rios. E são exatamente as chuvas que garantem aos Lençóis algumas das suas paisagens mais belas: as lagoas que se formam, como Azul e Bonita, famosas também pelas condições de banho. O acesso é feito pela cidade de Barreirinhas, situado no litoral oriental do Maranhão, a cerca de 260 quilômetros da capital, São Luís. Não há cobrança de ingressos.


Parque Nacional de Ubajara, no Ceará – Os principais atrativos são trilhas, grutas e cachoeiras. Mas o mais legal é o passeio de teleférico. O bondinho suspenso por cabos de aço leva os visitantes ao alto do mirante, de onde se pode apreciar uma das paisagens mais bonitas da Caatinga. O teleférico leva também à entrada da Gruta de Ubajara, uma das maiores do Brasil, repleta de formações rochosas esculpidas pela água que escorre das paredes há milhões de anos.

O acesso ao seu interior é limitado a 300 pessoas por dia, com grupos de 12 pessoas de cada vez, em intervalos de 15 minutos entre cada grupo. Saindo de Fortaleza, o acesso é pela BR 222 até o município de Tianguá. De Tianguá até a cidade de Ubajara, onde fica a entrada do parque, são 17 km pela Rodovia da Confiança (CE 187). Saindo de Teresina, o melhor caminho é pela BR 343 até o município de Piripiri (PI), de onde se pega a BR 222 até o município de Tianguá. A entrada é de graça. O visitante para apenas pelos serviços de guia (R$ 4 por pessoa) e do teleférico (também R$ 4). A visita à gruta e os passeios nas trilhas só são permitidos com o acompanhamento de guias.



Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas – Passeio de barco, por inúmeras praias e ilhas. Mas o maior atrativo da unidade, sem dúvida, é poder avistar os botos-cor-de-rosa. Em Novo Airão, num deck flutuante no rio, os visitantes podem interagir com esses dóceis animais. Anavilhanas é considerado o maior arquipélago fluvial do mundo. A ida até o parque se dá a partir de Manaus. Pode-se ir de carro ou de barco. Não há cobrança de ingressos. No site do ICMBio também é possível conferir todos os nacionais no http://www.icmbio.gov.br/menu/turismo-nos-parques.



Fonte: EPTV.com/emissoras