quarta-feira, 2 de março de 2011

Turismo ecológico

Segmento comemora o dia de hoje, com atrações de sobra no Brasil

Hoje é Dia do Turismo Ecológico. E o Brasil tem opções de sobra para quem deseja viajar e estar em contato com a natureza. O projeto Trilhas de São Paulo (http://www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/), por exemplo, lista todos os lugares para fazer caminhadas no Estado, divididos por nível de dificuldade (baixo, médio e alta) e por região.



Ao todo, são cinco parques estaduais (Campina do Encantado, Ilha Anchieta, Ilhabela, Ilha do Cardoso e de Campos do Jordão) que participam do projeto. Afora isso, tem o Ecoturismo na Mata Atlântica, desenvolvido no Parque Estadual Turístico do Vale do Ribeira e em suas
inúmeras trilhas em cavernas












(http://homologa.ambiente.sp.gov.br/ecoturismo/mataatlantica/noticias/2007/09/280907.asp).

Mas no Brasil, há que se dizer, também existem os parques nacionais, espalhados de Norte a Sul do País. Dá para escolher regiões de montanha, florestas, ou mesmo no interior do interior do território nacional.



As atrações vão de banhos de cachoeira à trilhas no meio da mata e interação com animais silvestres. No Sul do Brasil, tem o Parque Nacional do Iguaçu, famoso por suas cataratas, e, no extremo oposto, o Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, onde dá até para nadar ao lado de botos-cor-de-rosa.



Todos são administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), confira, abaixo, os principais atrativos de algumas unidades.

Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná – Tombado como Patrimônio Mundial Natural da Humanidade, é uma das maiores reservas florestais da América do Sul. As cataratas são, indiscutivelmente, a grande atração da unidade.

São 275 quedas, que se estendem por quase cinco quilômetros do Rio Iguaçu. Brasileiros pagam 22,15 por pessoa, já incluídos ingresso, transporte e contribuição para o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu.



Turistas de países do Mercosul têm que arcar com R$ 31,15 e visitantes de outros países, R$ 37,15. Para os moradores dos 14 municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçu, o preço é de apenas R$ 7. Crianças até 12 anos só pagam a tarifa de transporte, no valor de R$ 6,15. Os idosos a partir de 60 anos, brasileiros ou naturalizados, também estão isentos do pagamento de ingresso. Eles pagarão apenas a tarifa de transporte, no valor de R$ 6,15.



Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro – Apesar de ser o segundo menor em área, ele está localizado em pleno coração da Cidade Maravilhosa. É o mais visitado do País. Cerca de 2 milhões de pessoas vão até o Corcovado, onde está o Cristo Redentor (considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno). Outros pontos de destaque do parque são a Estrada das Paineiras, repletas de pequenas cachoeiras; a Mesa do Imperador (onde D. Pedro II costumava fazer pique-niques); a Vista Chinesa, de onde se tem uma bela visão da Zona Sul do Rio; e o Alto da Boa Vista, onde fica a Cascatinha e outras cachoeiras, além de inúmeras trilhas. Afora o Corcovado, onde fica o Cristo Redentor, os demais atrativos têm acesso livre.
Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Pernambuco –Considerado o paraíso na terra, o arquipélago possui diversas praias com águas verde-esmeralda. Duas delas, inclusive, estão na lista das mais bonitas do Brasil: a Praia do Sancho e a Praia do Leão. Do mirante da Baía dos Golfinhos, os visitantes podem assistir às manobras dos animais entrando no parque ao alvorecer do dia. Um espetáculo que jamais será esquecido. O valor dos ingressos é de R$ 65,00 para brasileiros e R$ 130,00 para estrangeiros. Vale por 10 dias e dá ao visitante o direito de acessar todas as áreas destinadas ao uso público. Os serviços especializados são contratados à parte.




Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Estado do Rio de Janeiro – Tido como um dos melhores locais do País para a prática de esportes de montanha (como escalada, caminhada e rapel), a unidade é repleto de cachoeiras, onde o visitante pode se refrescar após um passeio pelas trilhas que cortam remanescentes de Mata Atlântica. Localizado na região serrana do Rio de Janeiro, entre as cidades de Teresópolis e Petrópolis, tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 130 quilômetros, em todos os níveis de dificuldade. Entre as escaladas, destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no País, e a Agulha do Diabo, escolhida como uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A entrada principal do Parque Nacional da Serra dos Órgãos fica na área urbana de Teresópolis, na Avenida Rotariana s/nº (que interliga a BR 116 Rio-Bahia, na altura do km 89,5, à cidade), com acesso bem sinalizado.



Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás – Cachoeiras, canyons e corredeiras fazem parte dos atrativos deste lugar. O acesso é feito por duas trilhas, cada uma com percurso de 6 quilômetros em média (o que dá 12 quilômetros ida e volta). Recomenda-se que cada trilha seja feita em um dia. Para quem procura atrações para todas as idades e todos os gostos, este é o lugar. O parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local. Em 2001, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Outras informações no site www.icmbio.gov.br/parna_veadeiros. A unidade fica a 260 quilômetros de Brasília (DF) e a 480 quilômetros de Goiânia (GO). Desde 2009, o acesso ao parque está isento da cobrança de ingressos. É cobrado apenas o acompanhamento do guia.

Parque Nacional Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso – Os principais atrativos são o Circuito das Cachoeiras, Morro do São Jerônimo e Vale do Rio Claro, que podem ser acessados por trilhas, a maioria em área de Cerrado. Recomenda-se evitar a visita nos horários mais quentes do dia, entre 11h e 15h; usar calçados adequados para caminhadas (resistentes e confortáveis), boné ou chapéu e protetor solar; levar água, repelente, lanche, embalagem para acondicionar lixo, roupa de banho, telefone celular com bateria carregada e o número da administração do Parque para qualquer emergência. Para mais informações acesse: www.icmbio.gov.br/parna_guimaraes. Atualmente a entrada é franca, respeitando-se os horários e normas de funcionamento de cada atrativo.


Parque Nacional Marinho de Abrolhos, na Bahia – Esse parque protege o arquipélago de Abrolhos, o maior banco de corais do Atlântico Sul. É formado por cinco ilhas, porém, só é permitido o desembarque e visita em uma delas, a Siriba. As maiores atrações, portanto, ficam na água. Nos mergulhos, pode-se apreciar os recifes e toda a fauna marinha. A observação de baleias-jubarte é a grande diversão dos passeios de barco, mas não agora no período de Carnaval (elas só aparecem entre julho e novembro). Não há cobrança de ingresso, mas para chegar ao banco de corais é preciso contratar embarcações (catamarãs) credenciadas que fazer o passeio.


Parque Nacional Lençóis Maranhenses, no Maranhão – Com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais, o lugar é um raro fenômeno geológico, formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza. Suas paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade chove na região, que é banhada por rios. E são exatamente as chuvas que garantem aos Lençóis algumas das suas paisagens mais belas: as lagoas que se formam, como Azul e Bonita, famosas também pelas condições de banho. O acesso é feito pela cidade de Barreirinhas, situado no litoral oriental do Maranhão, a cerca de 260 quilômetros da capital, São Luís. Não há cobrança de ingressos.


Parque Nacional de Ubajara, no Ceará – Os principais atrativos são trilhas, grutas e cachoeiras. Mas o mais legal é o passeio de teleférico. O bondinho suspenso por cabos de aço leva os visitantes ao alto do mirante, de onde se pode apreciar uma das paisagens mais bonitas da Caatinga. O teleférico leva também à entrada da Gruta de Ubajara, uma das maiores do Brasil, repleta de formações rochosas esculpidas pela água que escorre das paredes há milhões de anos.

O acesso ao seu interior é limitado a 300 pessoas por dia, com grupos de 12 pessoas de cada vez, em intervalos de 15 minutos entre cada grupo. Saindo de Fortaleza, o acesso é pela BR 222 até o município de Tianguá. De Tianguá até a cidade de Ubajara, onde fica a entrada do parque, são 17 km pela Rodovia da Confiança (CE 187). Saindo de Teresina, o melhor caminho é pela BR 343 até o município de Piripiri (PI), de onde se pega a BR 222 até o município de Tianguá. A entrada é de graça. O visitante para apenas pelos serviços de guia (R$ 4 por pessoa) e do teleférico (também R$ 4). A visita à gruta e os passeios nas trilhas só são permitidos com o acompanhamento de guias.



Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas – Passeio de barco, por inúmeras praias e ilhas. Mas o maior atrativo da unidade, sem dúvida, é poder avistar os botos-cor-de-rosa. Em Novo Airão, num deck flutuante no rio, os visitantes podem interagir com esses dóceis animais. Anavilhanas é considerado o maior arquipélago fluvial do mundo. A ida até o parque se dá a partir de Manaus. Pode-se ir de carro ou de barco. Não há cobrança de ingressos. No site do ICMBio também é possível conferir todos os nacionais no http://www.icmbio.gov.br/menu/turismo-nos-parques.



Fonte: EPTV.com/emissoras

 

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