“(…) antes de tudo era uma pessoa afetiva, holandês que se tornou baiano e que lutou e denunciou a invasão da monocultura dos eucaliptos e a tristeza e sofrimento do povo pobre que é obrigado a lhes ”dar lugar”. Padre Zé ou simplesmente Zé permanecerá conosco para sempre! Com o povo da roça, com o povo da periferia, com os trabalhadores e trabalhadoras rurais, com os indígenas, a quem tanto amou!” (Geralda Soares, de Araçuai)
“(…) Não existe um homem branco que seja mais índio, que seja mais negro do que este. Assim como também não existe quele que cuide tanto do próximo, seja qualquer criança, jovem ou adulto, que seja excluído, perseguido. … E todos faremos justiça ao seu legado. Tudo o que você nos deixa, nós continuaremos!” (Carolina Ranciaro)
“(…) Vai companheiro, vai fundir-se com a mãe terra, já que a vida inteira tomou-a em defesa, sem jamais transigir. Agora, Tu e Ela, uma só matéria. Vai companheiro, aninhar-se nos braços da Lua, pois tua luta nunca será olvidada, teu grito profético contra a destruição e mercantilização da natureza, tua fúria lúcida contra a corrupção de políticos vigaristas de todos os matizes, corrupção que mata e subtrai a vida de milhares de pessoas, teu profundo senso de justiça, tantas vezes motivo de perseguição pela Igreja Vaticana a que pertences, que, com suas estruturas conservadoras e truculentas, o cerceava; mas não é o evangelho que diz ‘Felizes os que tem fome e sede de justiça’(…)”? (Aliomar Rabelo Cesar)
Os trechos acima foram recortados de textos e/ou poemas maiores, enviados por Ivonete Gonçalves para a lista do GT Combate ao Racismo Ambiental ou diretamente para este Blog. Pedimos a compreensão de seus autores pela publicação parcial, já que fazê-lo na íntegra inviabilizaria a justa
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