quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Produtos da agricultura familiar baiana serão exportados para a China

0 Comentários
O primeiro lote de produtos da agricultura familiar baiana será exportado para a China nos próximos dias. O negócio foi fechado nesta quarta-feira (26) pelo secretário da Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, que viajou àquele país para tratar do assunto. A primeira venda foi definida pelo secretário durante reunião na sede do Escritório de Negócios da Agropecuária Baiana em Pequim, com o gestor da Apex na China, Cesar Yu, com a funcionária do escritório, Helena Roung, e com os empresários Daniel Aldana e Eiko Chin, dos restaurantes Casa Brasil e Alameda. “O objetivo é que o Escritório de Negócios da Agropecuária Baiana em Pequim dê apoio às cooperativas e associações de agricultores familiares. Desta forma estamos plantando sementes num mercado de 1,3 bilhão de consumidores, que cresce 9% ao ano”, disse o secretário. (Leia mais na Agecom)

Primeira fábrica de aerogeradores da Bahia será inaugurada em maio

0 Comentários
A empresa espanhola Gamesa inaugura, em maio deste ano, a primeira fábrica de aerogeradores da Bahia, que está sendo implantada no Polo Industrial de Camaçari. Com investimento inicial de R$ 50 milhões, a empresa vai gerar, nesta primeira fase, 60 empregos diretos, com mão de obra 100% baiana. “Os trabalhadores serão baianos e 40% dos componentes dos aerogeradores fabricados em 2011 serão nacionais. Para 2013 podemos garantir aos nossos clientes um mínimo de 60% de nacionalização de nossos equipamentos”, afirma o diretor da Gamesa, Álvaro Carrascosa. “A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração está acompanhando com muita atenção todos os empreendimentos de energia eólica. A Gamesa é fruto dos 34 projetos de parque eólicos que serão aqui implantados. O nosso desafio agora é atrair outras empresas da cadeia produtiva, contribuindo para o surgimento de um polo industrial da energia eólica na Bahia”, diz o secretário James Correia. (Leia mais na Agecom)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Belezas de minha terra

1 Comentários
Água, líquido precioso, essencial a vida de todas as espécies. Água que proporciona a vida, também causa destruição, morte desespero... Água... líquido que traz frescor nos dias quentes de verão, água que traz paz aos nossos corações. É, estou aqui divagando com meus pensamentos e relembrando os lugares bonitos por onde passo em minhas viagens de trabalho. Confesso, sou apaixonada pela beleza, seja de um pôr do sol com suas cores magníficas,seja por uma rosa, uma orquídea ou mesmo por uma flor silvestre, sou apaixonada pela natureza, em fim, por tudo de belo que a natureza nos proporciona.


Continuando meus devaneios, lembrei-me de uma fotografia que fiz outro dia, logo pela manha, na fazenda Cio da Terra em Medeiros Neto. O dia estava começando, o sol começava sua trajetória no céu quando me deparei com uma maravilhosa represa com sua águas calmas, rodeada de árvores nativas e eucaliptos, o que chamou-me a atenção foi o espelho d’água que refletia com perfeição as árvores no entorno da mesma.

Gostaria de dividir com vocês que acompanham meu blog esta magnífica foto de águas tão plácidas

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Serviços florestais são remunerados por Bolsa Floresta

0 Comentários
Programa Bolsa Floresta, no estado do Amazonas, beneficia populações que vivem em UCs – Unidades de Conservação, que se comprometem para a redução do desmatamento. Em São Paulo, pagamento por serviços ambientais são destinados a agricultores, que preservam nascentes. Iniciativas como essas antecedem a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, que está em tramitação na Câmara, e deverá ser adotada no país


O pagamento por serviços ambientais deve se tornar uma tendência no Brasil. No Congresso Nacional, o projeto da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais* já foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. O texto ainda passará por análise das Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para votação. Hoje, o que existe de efetivo são ações isoladas como o Programa Bolsa Floresta*, que tem, como beneficiárias, populações que vivem em UCs - unidades de conservação da Amazônia e que se comprometem com a redução do desmatamento.


“O PL é uma normatização que deve ajudar no avanço da valorização do que é usufruído por todos e ninguém paga. Pagar pelos serviços ambientais é uma forma de internalizar os custos. Quando compramos os produtos, não está embutido o custo da embalagem que será descartada e causará impacto”, diz Virgílio Viana, superintendente geral da FAS - Fundação Amazonas Sustentável.

Ele também considera positiva a tramitação de outro PL, que deverá instituir o Sistema Nacional de REDD -Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação. “Há um longo caminho pela frente, mas deverá se integrar de forma harmônica com o Bolsa Floresta. Dessa forma, cria um marco legal e dará uma retaguarda importante para o que estamos fazendo”.

Em vigor, desde setembro de 2007, o Bolsa Floresta foi criado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social do Amazonas e é operado pela FAS. Segundo a organização, a iniciativa atende atualmente 7,2 mil famílias em 15 UCs. O programa é dividido em quatro modalidades: renda, social, associação e familiar. Em 2010, o investimento direto foi de cerca de R$ 7,7 mi.

Segundo Viana, atualmente o programa atinge uma área aproximada de 10 milhões de ha e serve de referência a outros países. “Não é um convite ao altruísmo, mas uma parceria para a conservação. Representantes de outras nações vêm analisar o programa, e usá-lo como base conceitual. Recentemente, recebemos a visita do ministro de Mudanças Climáticas da Indonésia e de parlamentares da Comissão de Petróleo e Meio Ambiente Noruega, que é o principal financiador do mundo na área de REDD.

O BFR - Bolsa Floresta Renda é destinado ao incentivo de produções sustentáveis de castanha, frutas, mel e óleos vegetais, entre outros. O incentivo ocorre com a entrega, por exemplo, de meios de transporte, como tratores, o que ocorreu na RDS – Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uatumã.

No caso da modalidade social, o BFS, o foco são auxílios nas áreas da educação, saúde, comunicação e transporte, em parceria em parceria com os órgãos governamentais responsáveis e instituições colaboradoras. Com isso, já ocorreram doações de ambulanchas e de rádio-comunicadores em Uatumã e em Uacari, entre outras.

A terceira modalidade, BFA, voltada à Associação, é dirigida às associações dos moradores das UC´s do Estado.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pó de café usado combate dengue, remove odores e é bom adubo orgânico.

0 Comentários
O Brasil consome anualmente 1 milhão de toneladas do produto; em vez de jogar no lixo, veja como reaproveitar.

O pó de café, por ser um produto orgânico facilmente degradável na natureza, quando jogado no lixo comum, não causa danos ao meio ambiente. Mas ao reaproveitar o produto, o consumidor, além de diminuir o volume de resíduo doméstico, pode usá-lo para combater a dengue e até economizar em produtos de limpeza que podem ser facilmente substituídos pelo pó.

Anualmente o Brasil consome, em média, 1,08 milhão toneladas de café, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

A dica, portanto, é procurar aproveitar o material sempre que possível. Veja como fazer. As informações e recomendações são da nutricionista chefe e coordenadora de projetos da Abic, Mônica Pinto:

Prevenção contra a dengue

O pó é composto de substâncias que bloqueiam a reprodução dos ovos do mosquito da dengue, por isso, vale usá-lo para prevenir o desenvolvimento de focos da doença em residências, locais de trabalho ou outros ambientes. Para isso, o “truque” consiste em espalhar o pó (integralmente ou misturando com areia) em locais que acumulem água como pratos de vasos de plantas, ou até mesmo na terra do jardim ou poças que se formam com água da chuva.

Remoção de odores

O pó tem a capacidade de atrair e reter odores, removendo o mau cheiro de ambientes. Por isso, seque o pó de café ao sol e, em seguida, ponha duas a três colheres de sopa em recipientes abertos pelo ambiente infestado pelo cheiro ruim. O material deve permanecer durante pelo menos 48 horas. Se o cheiro não desaparecer completamente, substitua o pó e repita a operação. O método é válido para quartos, armários e até geladeiras e freezers.

Remoção de odor de ralos e pias

Algum ralo ou pia de sua casa está exalando um cheiro ruim? Jogue meia xícara do pó dentro do ralo. Depois de um intervalo de 15 a 20 minutos, despeje cerca de cinco xícaras de água fervente por cima. O cheiro ruim vai sumir completamente. Se o odor voltar, repita a operação.

Produção de adubo orgânico caseiro

O café é um produto orgânico, portanto pode ser usado para compor seu adubo caseiro para plantas e pequenas hortas, já que o pó contém nutrientes importantes para o solo e para plantas. Basta misturar o resíduo a outros compostos orgânicos, como cascas de frutas, verduras, ovos e misturá-los à terra a ser plantada.

Tingimento de roupas

A cor marrom do café pode ser um belo corante para tecidos. Para quem gosta de inovar e recriar peças exclusivas a partir de roupas usadas, o pó de café serve como um dos ingredientes. Basta pegar meia xícara do produto e diluir em um recipiente com uma xícara de água bem quente. O objetivo é formar um líquido pastoso, portanto, adicione pequenas quantidades de água quente até atingir esse estado. Deixar descansando de cinco a dez minutos. Depois desse tempo, a tinta já está pronta e é só botar a criatividade em prática.

Guardião do jardim

Seu gatinho de estimação costuma usar o jardim como banheiro? Pois saiba que o cheiro do café incomoda o gato e pode mantê-lo longe do local a ser preservado. Prepare uma mistura de uma xícara de pó de café usado em estado úmido com pedaços picotados de casca de uma laranja ou um limão e espalhe na terra do jardim. O aroma do café, potencializado pelo odor cítrico da laranja, vai resolver este problema. Essa mesma mistura também pode servir como repelente para formigas e outras pragas que insistem em atacar suas plantas e móveis de madeira. Neste último caso, espalhe a mistura pela superfície do móvel atacada pelas pragas. Deixe perdurar por pelo menos 48 horas e depois remova com uma vassoura, escova ou pano seco.

Limpeza de lareiras e churrasqueiras

As cinzas que ficam nas lareiras e churrasqueiras são um problema quando você vai limpá-las. Elas fazem poeira e se espalham pelo ar, fazendo uma enorme sujeira. Antes de limpar a lareira ou a churrasqueira, jogue o pó de café sobre as cinzas. O café absorve o pó de cinza, facilita a limpeza e evita a dispersão na hora da limpeza.

Massa de modelar caseira

A dica para confeccionar bonecos a partir do pó de café usado é válida tanto para pais, como para professores que realizam atividades com seus alunos. Os ingredientes são dois terços de xícara de chá de pó de café usado e seco, um terço de xícara de chá de amido de milho, uma xicara de chá de cola branca para biscuit, uma colher de sopa de vinagre, uma colher de vaselina líquida. Creme de mão para sovar a massa. Misture tudo e leve ao microondas por um minuto, misture novamente e volte ao micro por mais um minuto. Sove a massa numa pia de mármore untada com amido de milho. Guarde num saco plástico até esfriar. Em seguida, acrescente uma colher de chá de creme de mão à massa e sove até ficar no ponto de modelar as peças.

Limpeza

Você poderá utilizar a borra para lavar galheteiros e vidros de azeite, pois ele retira a oleosidade dos utensílios. O produto pode ser usado também para lavar e clarear pias. Basta esfregar um pouco do pó no local desejado e depois repassar com água.

da equipe Akatu

2011 será o Ano Internacional das Florestas

0 Comentários
Intenção da ONU é sensibilizar a sociedade mundial para preservação das matas, essenciais para a vida sustentável no planeta


Rogério Ferro, da equipe Akatu

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação das florestas para uma vida sustentável no planeta, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), declarou 2011, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. O tema da celebração é “Florestas para o Povo”.

Segundo a entidade, a intenção é promover ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando à população mundial que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, migrações desordenadas para áreas urbanas e o crescimento da caça e do desmatamento ilegal.

A exploração predatória e o desrespeito ao ciclo de vida natural das florestas têm como consequência a ameaça da sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta. Isso acontece porque as floretas são a fonte, entre outros, de água potável e alimentos. Por outro lado, fornecem também matérias primas para indústrias essenciais como a farmacêutica e da construção civil, além de desempenhar um papel vital na manutenção da estabilidade do clima e do meio ambiente globais.

Atualmente, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as florestas cobrem 31% da área terrestre total do planeta, abrigam o lar de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. Só em 2004, o comércio mundial de produtos florestais movimentou US$ 327 bilhões (algo em torno de R$ 588,8 bilhões).

Para saber mais, consulte o site oficial do Ano Internacional das Florestas (sem versão em português). Lá, o consumidor é convidado a divulgar ações que pretende promover no próximo ano em defesa das florestas.

No Brasil

O Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. A mata se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e com maior biodiversidade.

Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.

Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região.

O estudo Quem se beneficia com a destruição da Amazônia, realizado em 2008 por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.

O levantamento cita dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que apontam o Estado de São Paulo como o principal comprador da madeira extraída legalmente da Amazônia: “os paulistas absorvem 23% (12,7 milhões de metros cúbicos de madeira) do total que se extrai na floresta. A quantidade representa mais do que a soma do volume adquirido pelos dois estados que aparecem em segundo lugar, Paraná e Minas Gerais, ambos com 11%”, diz o estudo.

No entanto, apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. A indústria da construção civil, segundo o estudo, é a que mais se beneficia dessa matéria prima.

O título de maior exportador mundial de carne do Brasil também acarreta problemas para as florestas nacionais, já que a expansão das pastagens é um dos principais motivos para a derrubada das matas nativas. De acordo com o levantamento, “entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2006, apenas 4% dos 10 milhões de novos animais adicionados às fazendas do país não estavam pastando sobre terrenos que um dia já foram floresta”. Ou seja, “o crescimento da criação de bois fora da Amazônia é praticamente insignificante” conclui o levantamento.

Outra atividade listada por estar relacionadas ao desmatamento é o cultivo da soja. Na safra de grãos de 2008, a cultura de soja no país ocupou 21,3 milhões de hectares – o que corresponde a 45% de toda a lavoura brasileira de grãos – que também é formada por arroz, feijão e café, entre outros. No entanto, segundo o estudo, “5% da produção de soja brasileira era proveniente de terras localizadas no bioma amazônico”. Além disso, os prejuízos aos rios e transtornos à população indígena são outras consequências indesejáveis da ocupação sojeira na Amazônia.

A divulgação desses dados resultou na criação, em 2008, dos pactos empresariais da madeira, da carne e da soja, iniciativa desencadeada por entidades da sociedade civil organizada, visando o combate à degradação da floresta amazônica. Ao assinarem os pactos, as entidades assumem a responsabilidade de não se beneficiar nem comercializar produtos provenientes da exploração predatória da Amazônia, além de adotar ações de combate à exploração ilegal da floresta.

Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, o consumidor pode consultar a lista das empresas e entidades que assinaram os Pactos Setoriais da Madeira, da Soja e da Carne.

Outro problema relacionada à exploração da Amazônia diz respeito à utilização de mão-de-obra escrava. Para se informar se determinado produto envolve o trabalho escravo em sua cadeia produtiva, antes de comprar, o consumidor pode consultar a Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. A relação lista as empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo.

O Pacto Nacional Pela Erradicação do Trabalho Escravo, formado por empresas, associações e entidades da sociedade civil, disponibiliza para consulta pública, uma lista das entidades que se comprometeram e não se beneficiar do trabalho escravo.