Nesse ponto a Prefeitura concluiu uma obra popular em cima do leito do rio |
No bairro Jardim Primavera onde nascia o rio até os meados do ano passado, toda sua área foi aterrada e durante sua extensão um pouco mais abaixo onde o rio tinha uma intensidade maior, uma expansão de 400 metros foi também aterrada e um conjunto de casas populares foi construído em cima das margens do rio.
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Aqui o leito natural do córrego foi aterrado e seu fluxo de água foi desviado para virar canal de esgotamento |
A reportagem do Teixeira News visitou toda a base do rio no percurso dentro da cidade e medimos 1.200 metros do seu leito corrente que já foram soterrados pelas máquinas da Prefeitura, fazendo parte do córrego desaparecer com a abertura de ruas e construção de imóveis.
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Neste local o rio está à beira do extermínio |
Restam 600 metros do rio dentro da cidade até a sua travessia na BR-418 que ainda está correndo em sua vegetação natural. Em uma parte de maior volume do rio, a Prefeitura Municipal instalou obras de manilhamento para escoar o curso restante do “Córrego do Burrinho” aliado às vias de esgotamento que estão sendo despejadas no que ainda resta do seu leito.
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Nesta localidade o “Córrego do Burrinho” está virando canal de esgoto |
O “Córrego do Burrinho” nascia no bairro Jardim Primavera, atravessava o bairro Cajueiro, margeava uma pequena área habitada do bairro centro e hoje corre timidamente apenas a partir das margens do bairro cidade alta em direção à rodovia BR-418, onde vaza com destino à zona norte do distrito.
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Neste outro ponto o barro da Prefeitura já se aproxima anunciando seu total desaparecimento |
O fato ocorre justamente no momento que as pessoas, de maneira geral, passaram a reconhecer a necessidade de uma mudança de comportamento diante das questões ambientais, e isso inclui o ato de protestar e denunciar, até porque, precisamos de um planeta e mais um quarto dele para sustentar nosso estilo de vida atual. O município de Nova Viçosa é administrado há mais de 7 anos, pelo prefeito Carlos Robson Rodrigues da Silva, o “Robinho” (PMDB).
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Mesmo abaixo do seu volume normal de água é só na saída da cidade que o rio ainda respira |
A agressão ambiental pelo extermínio do rio em Posto da Mata é alertada publicamente pela Fundação Mamãe África de Caravelas, principal entidade que representa as políticas sociais em favor das comunidades tradicionais remanescentes de quilombolas que vivem nesta área reconhecida como o berçário biodiverso da região da Costa das Baleias e manejo adequado do território da Costa do Descobrimento protegendo espécies com importância biológica do berço de Abrolhos e garantindo o direito à informação, o meio de vida, a autonomia e dos locais de uso tradicional de famílias de quilombos, pescadores, marisqueiros e ribeirinhos do estuário do Cassurubá. |